domingo, 21 de agosto de 2011


Ela queria tanto se afastar que fechou os olhos, se encolheu pequena em casulo de si mesma e esqueceu de abri-los uma vez mais. Não pode ver enquanto a vida passava. Ele veio feito brisa e soprou leve na pequena menina e como um pequeno feixe de luz penetrou por entre os dedos que serviam de máscara e ocultavam os doces olhos. Lutou com a persistência e delicadeza de água, perfurando as barreiras que a fechavam para, por fim, despertá-la. E assim, os olhos que há muito esquecidos estavam, despertaram para a vida novamente.

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